Nas unidades do Sine-MG existem 83 vagas abertas para profissões inusitadas | Divulgação/Sete |
“O que você vai ser quando crescer?”. É muito improvável que esta questão, muito comum durante a infância, tenha sido respondida com: tanatopraxista, contínuo, cumim ou ortesista. Com nomes no mínimo inusitados e atividades que, muitas vezes, sofrem preconceito, essas ocupações vêm conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho.
Nas unidades do Sistema Nacional de Emprego de Minas Gerais (Sine-MG), coordenadas pela Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), existem 83 vagas abertas para essas quatro profissões, sendo que duas delas são para a ocupação de tanatopraxista, com a média salarial de R$ 600; e 29 para a ocupação de contínuo, com salário de R$ 650. Já para os cumins, existem 51 vagas disponíveis com remuneração média de R$ 750, e para os ortesistas há uma vaga com salário médio de R$ 650.
Nas unidades do Sistema Nacional de Emprego de Minas Gerais (Sine-MG), coordenadas pela Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), existem 83 vagas abertas para essas quatro profissões, sendo que duas delas são para a ocupação de tanatopraxista, com a média salarial de R$ 600; e 29 para a ocupação de contínuo, com salário de R$ 650. Já para os cumins, existem 51 vagas disponíveis com remuneração média de R$ 750, e para os ortesistas há uma vaga com salário médio de R$ 650.
O tanatopraxista ou tanatólogo é o profissional encarregado de preparar e higienizar cadáveres para velório. Um contínuo é a pessoa que presta serviços bancários, de entregas e de correios – atividade, hoje, também conhecida por office boy. O profissional cumim é o auxiliar de garçom. E o ortesista é aquele que interpreta as especificações médicas e efetuam as medidas do paciente para desenvolver, projetar, confeccionar, adaptar e reparar órteses e próteses de correção ou apoio para pessoas com lesões em qualquer parte do corpo.
Marco Aurélio Lima de Oliveira, 37 anos, lida o tempo todo com a única certeza que temos da vida, a morte. O tanatólogo, que atua na área há cinco anos, afirma ser um apaixonado por sua profissão. “Para ser tanatólogo você tem de gostar, e muito, da profissão. É uma coisa que não dá para explicar”, conta.
Segundo Marco Aurélio, além de gostar, mais dois fatores são essenciais: “não se importar com o que os outros vão pensar, pois o preconceito existe, e ter respeito, acima de tudo”, explica ele, que já até perdeu uma namorada por conta da profissão.
O tanatólogo diz trabalhar com muito respeito por se tratar de um momento muito delicado na vida dos familiares da pessoa que ele prepara, higieniza e maquia. “Eu trabalhava como enfermeiro e conheci a tanatologia por acaso. Um amigo fez um curso e eu também quis fazer, mas não sabia o que era na verdade, o que eu sabia era que trabalhava com mortos. Eu me inscrevi e no primeiro dia foi um pouco desconfortável, mas logo me acostumei. Aprendi toda a teoria e coloco em prática com o máximo de dedicação no meu dia a dia”, enfatiza.
Atualmente, no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estão registradas mais de 10 mil profissões diferentes, sendo algumas com denominações e afazeres bem incomuns. A atualização e modernização da lista das ocupações acompanham as mudanças ocorridas no cenário cultural, econômico e social do país.
Se você está em busca de uma oportunidade no mercado e ainda não se decidiu em que profissão investir, ou quer inovar e trocar de ocupação, confira a lista das ocupações existentes no país. Após se definir, confira aqui as vagas disponíveis nas unidades do Sine do Estado ou vá a uma unidade do Sine.
via Agência Minas