quarta-feira, 10 de março de 2010

Circuito Cultural da Praça da Liberdade será inaugurado dia 21

Foto: Lúcia Sebe / Agência Minas

Coordenadores dos diversos projetos que integram o Circuito Cultural da Praça da Liberdade falaram à Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta quarta-feira (10/3/10), sobre os preparativos para as inaugurações que acontecerão este mês. O lançamento geral do Circuito está programado para 21 de março, mesmo dia de abertura do Espaço Tim UFMG do Conhecimento. A reunião desta quarta aconteceu a requerimento da presidente da comissão, deputada Gláucia Brandão (PPS).

Além do Espaço Tim UFMG do Conhecimento, outros quatro novos projetos culturais integram o Circuito Cultural da Praça da Liberdade. Eles estão sendo instalados em prédios que eram ocupados por órgãos administrativos do Estado, inclusive prédios históricos que datam da inauguração da Capital, em 1897. Citando o governador Aécio Neves, Gláucia Brandão saudou o projeto como a transformação da praça do poder na praça do povo. Também Paulo Guedes (PT) elogiou o circuito, esperando que ele torne ainda mais atraente um dos principais cartões postais de Belo Horizonte.

Cronograma - Primeiro a ser aberto ao público, o Espaço Tim UFMG funcionará na antiga reitoria da Uemg, entre os prédios da Rainha da Sucata e da antiga sede da Secretaria de Educação. Este último prédio, por sua vez, abrigará o Museu das Minas e do Metal, financiado pelo Grupo EBX Investimentos Ltda, com inauguração prevista para o dia 22 de março. Também integram o circuito o Memorial Minas Gerais Vale, que funcionará na antiga Secretaria da Fazenda, a partir de agosto; o Centro de Arte Popular, que deve ser aberto em outubro ou novembro, em frente ao Cine Belas Artes; e o Centro Cultural Banco do Brasil, com inauguração prevista para o segundo semestre de 2011, na antiga sede da Secretaria de Defesa Social.

Antes mesmo do lançamento geral, o Memorial Minas Gerais Vale promoverá uma pré-estréia no dia 19 de março, quando três salas serão abertas apenas para a visita de autoridades e imprensa. O secretário adjunto de Estado de Cultura, Estevão Rocha Fiúza, lembrou que os novos projetos se somam a outros equipamentos do Estado na área da praça, tais como a Biblioteca Pública Estadual, o Museu Mineiro e o Arquivo Público.

Com a progressiva transferência de órgãos públicos para a Cidade Administrativa, na Região Norte, outros prédios históricos também deverão ser restaurados e ganhar nova função. Segundo Fiúza, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) poderá ocupar a sede da Secretaria de Transporte e Obras Públicas (Setop). Também será ampliada a visitação pública ao Palácio da Liberdade, hoje restrita aos finais de semana.
A coordenadora de Arquitetura, Intervenção e Restauração dos Equipamentos do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, Maria Josefina Maia, esclareceu que outras intervenções urbanísticas complementares compõem o projeto do circuito. Uma praça será instalada ao lado do Edifício Niemeyer e melhorias nos acessos e na iluminação serão promovidas em toda a área.

Atrações serão gratuitas ou de baixo custo
A deputada Gláucia Brandão aprovou a proposta de oferecer alternativas culturais acessíveis a toda a população, gratuitas ou de preço baixo. O Espaço TIM UFMG do Conhecimento, segundo a curadora do projeto, Patrícia Kauark Leite, enfrenta o desafio de traduzir o conhecimento científico mais avançado para uma linguagem acessível e lúdica. O responsável por Assuntos Corporativos da Tim, Maurício Bianco, disse que o projeto inclui um planetário de última geração, um observatório astronômico e três andares de exposições científicas. A fachada incluirá uma grande tela de exibição. Também serão oferecidas oficinas pedagógicas.

Já o Museu das Minas e do Metal incluirá 18 salas de exposição e atrações em três dimensões que retratarão 11 minas existentes no Estado, cada uma voltada para um minério específico. É o ponto de partida para recuperar parte da história de Minas. Haverá ainda atrações que exploram o processo de produção dos metais; o valor dos produtos ao longo da história e a manipulação de elementos da tabela periódica.

Segundo o gerente-geral de Comunicação da Vale, Paulo Henrique Soares, o Memorial Minas Gerais Vale tem o objetivo de mostrar o passado, o presente e o futuro de Minas. A mostra será dividida em três partes: Minas Imemorial, Minas Polifônica e Minas Visionária. Incluirá um arquivo de música mineira, espaços dedicados à música de câmara e eletrônica, e salas dedicadas a personalidades culturais mineiras, tais como os escritores Carlos Drummond de Andrade e Guimarães Rosa.

O Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte segue um modelo já implantado no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Haverá salas de teatro, cinema e vídeo, artes plásticas e programas educativos voltados para estudantes. O ingresso do cinema será de R$ 6 e o do teatro, R$ 7,50. Já o Centro de Arte Popular é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura e da Cemig, com o objetivo de criar uma instituição que promova o artesanato e as manifestações culturais das diversas regiões do Estado.

Presenças - Deputada Gláucia Brandão (PPS), presidente da comissão; deputados Juninho Araújo (PTB), vice; e Paulo Guedes (PT). Além das autoridades citadas no texto, participaram ainda a assessora jurídica da EBX Investimentos Ltda, Vera Lanari; a assessoria de Comunicação da mesma empresa, Ângela Drummond; gerente de divisão do Banco do Brasil, Marco Antônio Marra; o gerente executivo de Comunicação de Marca e Endomarketing do Banco do Brasil, Hugo Paiva Amaral; e o gerente-geral do Projeto Apolo da Empresa Vale, Leopoldo Antônio Aguiar Piló.

Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br

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