quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Cemig orienta sobre como soltar pipas e papagaios com segurança


Com o tempo favorável do mês de agosto - céu limpo e ventos mais fortes e constantes - soltar papagaios se torna a brincadeira mais procurada por crianças e adolescentes. No entanto, essa brincadeira pode trazer graves consequências se praticada próximo à rede elétrica.

Segundo o engenheiro Hamilton Rodrigues Ribeiro, da Cemig, os acidentes acontecem quando a pipa ou papagaio fica preso na rede elétrica e as pessoas tentam retirá-lo utilizando materiais condutores, como pedaços de madeira e barras metálicas ou de ferro. O contato com a rede elétrica pode ser fatal, além do perigo de queda devido ao impacto causado pelo choque elétrico.

“Crianças se arriscam subindo em muros, postes, linhas de transmissão e construções, e muitas soltam pipas com arames e fios, o que é muito perigoso. Os acidentes mais comuns são queda de altura e choque elétrico com queimaduras graves”, informa Hamilton.

Outro hábito que deve ser evitado é o uso do cerol. A mistura cortante, feita com cola, vidro e restos de materiais condutores de eletricidade, pode transformar uma simples linha de papagaio em um material condutor e provocar choque elétrico ao entrar em contato com a rede. Há também o risco de acidentes com motociclistas e pedestres.

Além disso, pipas na rede elétrica podem deixar consumidores sem energia. As principais causas dos desligamentos são o rompimento de cabo devido ao uso do cerol e curtos-circuitos provocados pela tentativa de retirar o papagaio da rede.

Semana Nacional da Segurança da População com a Energia Elétrica
A Cemig está levando essas dicas à população durante a  7ª Semana Nacional da Segurança da População com Energia Elétrica, que acontece de 13 a 17 de agosto, simultaneamente à Campanha Externa de Prevenção de Acidentes com a População (Cepap). Durante toda a semana, serão realizadas palestras educativas em escolas, canteiros de obras, entidades agrícolas e blitze em locais com grande aglomeração de pessoas, além da distribuição de cartilhas e folhetos explicativos.

via Ivan Magela e Ronan Andrade | Imprensa Cemig

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