quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Processos de tombamento são destaque do Panorama, na TV Assembleia

O conceito de que uma edificação tem que ser necessariamente antiga para ser tombada já está superado. A preservação do patrimônio histórico, muitas vezes, pode começar logo depois de sua construção. Esta é a opinião da diretora de patrimônio da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Michelle Arroyo, e do arquiteto e mestre em Patrimônio, Guilherme Maciel Araújo. Eles participaram, na manhã desta quarta-feira (10/2/10) do programa Panorama, da TV Assembleia.

Preservar obras, edifícios e até bens simbólicos é o objetivo dos processos de tombamento e registro do patrimônio artístico e cultural para que as gerações futuras possam usufruir destes bens e percebê-los da mesma forma com que foram concebidos.

Tombamento não obriga desapropriação - O arquiteto explicou que um edifício tombado pode ser vendido, alugado ou até mesmo modificado mas deve sempre ter autorização dos órgãos responsáveis pelo tombamento. Guilherme Araújo afirmou que, atualmente, pouca gente confunde tombamento com desapropriação. "O patrimônio está inserido no cotidiano das pessoas, na vida delas. Este é um conceito ultrapassado", diz ele.

Bens imateriais - A diretora de patrimônio da Fundação Municipal de Cultura de BH falou também sobre o processo de registro de bens imateriais, como o ofício dos fotógrafos lambe-lambe em Belo Horizonte. Segundo Michelle Arroyo, o processo é um pouco mais complexo que o tombamento de um edifício, por exemplo. "Por se tratar de algo que não é concreto, nós temos que buscar formas de contar a história desse ofício, seja através de fotos, textos ou outros documentos", informou ela.

Obras de artistas vivos - O programa também falou sobre o tombamento de obras de artistas ainda vivos, como os painéis da artista plástica Yara Tupinambá, que acabam de se tornar patrimônio da cidade de Belo Horizonte. Os painéis estão espalhados por diversos prédios públicos da capital, como o Tribunal de Contas do Estado e a reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais. "Esse processo contou com a participação de diversos órgãos municipais e com a colaboração da própria artista", disse Michelle Arroyo.

*  O Panorama será reprisado nesta quarta-feira (10), às 19 horas e à 1 hora da manhã, e no sábado (13), às 7 horas e às 18h30.

--  Assessoria de Imprensa da ALMG www.almg.gov.br 


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