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O secretário de Estado de Saúde, Marcus Pestana e o especialista da OPAS, Rodolfo Rodriguez |
A OPAS escolheu Minas Gerais para essa parceria – no Brasil, a instituição investe em São Paulo e Rio de Janeiro – porque o Estado conta com uma estratégia de combate à Tuberculose bem definida, além de se tratar de um estado prioritário. Como afirmou o especialista da OPAS, Rodolfo Rodriguez, "Minas possui grande cobertura do PSF, organização, equipe qualificada e com isso, grandes chances de obtermos sucesso".
Rodrigues explicou que nesse primeiro momento o montante de recursos será de aproximadamente US$ 25 mil para apoiar as atividades que já vêm sendo desenvolvidas. "A partir de outubro o volume de recursos será maior, assim apoiaremos o projeto que a SES está desenvolvendo para fortalecer ainda mais os cuidados contra a tuberculose. Serão trabalhados os três níveis de atenção, dentro de uma lógica de rede", afirmou o representante da OPAS.
O secretário de Estado de Saúde, Marcus Pestana, mostrou satisfação ao selar uma parceria com a entidade. "Nós possuímos vários programas com cooperação técnica da OPAS e mais essa parceria com a aplicação de recursos deve aprimorar a estratégia no combate à Tuberculose". Pestana ainda destacou que a alta taxa de cobertura do PSF no Estado, em conjunto com ferramentas como o Canal Minas Saúde, são fundamentais nesse trabalho.
Projeto Piloto
A Coordenadoria Estadual de Pneumologia Sanitária está desenvolvendo um projeto piloto, que será implantado inicialmente nos 30 municípios que compõem as microrregiões de Belo Horizonte, Contagem, Betim e Vespasiano. Essa região concentra aproximadamente um terço das ocorrências da doença no Estado.
A proposta é aplicar o trabalho de redes de atenção, desenvolvido pela SES, dentro da realidade da Tuberculose. "Essa é uma experiência inusitada e com grandes chances de obtermos sucesso", afirmou o coordenador Edílson Corrêa.
Segundo o consultor da SES, Eugênio Vilaça, a Tuberculose, assim como a Hanseníase e outras doenças transmissíveis, deve ser enfrentada como condição crônica, já que o tratamento dura no mínimo seis meses.
"É preciso dar uma resposta diferenciada. Deve ser utilizado o modelo de redes assistências para o sucesso das ações. Para isso é preciso conhecer a população e os fluxos de encaminhamento devem ser bem definidos. É fundamental que os sistemas de apoio, como a assistência farmacêutica e os sistemas de informação funcionem e trabalhem em conjunto", concluiu.
Agência Minas
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