quarta-feira, 24 de junho de 2009

Ano da França no Brasil promove cinema e música ao vivo no CineOP

O cine-concerto « Le Rendez-vous du Sam'di Soir » foi apresentado na Mostra de  Cinema de Ouro Preto em 21 de junho

A 4ª edição da Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP) dedicou a noite do domingo 21 de junho ao Ano da França no Brasil. Além de mesas redondas e seminários, o festival ofereceu ao público a oportunidade de ir ao cinema como se fazia no início do século XX, com acompanhamento musical.

O cine-concerto « Le Rendez-vous du  Sam'di Soir » contou com a projeção de três clássicos curta-metragens mudos, de cineastas franceses, que foram acompanhados, ao vivo, por músicos da associação Double Candence. Céline Benezet, violinista, Maxime Romain, guitarrista, e Marco Pereira, pianista fizeram a estreia mundial do projeto que criaram especialmente para o Ano da França no Brasil. Os músicos acompanharam a exibição dos filmes "Sur un air de Charleston" (1926), "La Petite Marchande d'allumettes" (1928), de Jean Renoir, e "Entr'acte" (1924), de René Clair. 

Ao fim da apresentação, os três estavam muito emocionados com a reação do público. "Não esperávamos esse carinho", contou Céline. "As pessoas aplaudiram muito. No fim do primeiro filme eu estava muito comovido, tive que me esforçar para concentrar", confessou Maxime, fã de músicos brasileiros como Pixinguinha. Marco, francês de origem portuguesa, era o único do grupo que já conhecia o Brasil. Ele morou no Rio de Janeiro por seis meses, enquanto fazia seu mestrado em música. "O Brasil é o queridinho de qualquer músico, a riqueza cultural do país é indiscutível. Quando consegui minha bolsa, achei que seria uma oportunidade única." 

Estiveram presentes no evento a adida de Cooperação e Ação Cultural da Embaixada da França, Sylvie Debs, e a diretora da cinemateca da embaixada francesa, Catherine Faudry. As duas, juntamente com os músicos, receberam uma placa de homenagem das mãos da coordenadora geral do CineOP, Raquel Hallak. Raquel explicou que a participação do Ano da França no Brasil nesta edição do evento foi importante para a abertura de um maior intercâmbio da mostra com outros países. "Pretendemos continuar com essa abertura nos próximos anos", comentou. Segundo ela, entre os principais focos da mostra esse ano estava o incentivo à preservação e o resgate do cinema. "Por isso, "Le Rendez-vous du Sam'di Soir" se encaixa perfeitamente, trazendo filmes antigos de grandes cineastas franceses com uma leitura moderna." 

Catherine Faudry, que esteve presente em Ouro Preto justamente para discutir a preservação do cinema, adorou o cine-concerto. "Não conhecia os garotos e fiquei impressionada." A diretora disse que, desde que a programação começou por todo o país, ela não para de receber solicitações de produtores de eventos querendo obras do acervo. "Quando começaram os projetos para o Ano da França no Brasil, houve muita procura. Mas agora, mesmo com os eventos em andamento, muitas pessoas têm buscado filmes para novos projetos." 

A adida, Sylvie Debs, comemorou o sucesso do evento. "Os filmes escolhidos são excelentes, assim como a performance dos músicos, que contou com ótimas improvisações. Percebi a emoção dos próprios artistas com o carinho do público." 

Ethel Braga, estudante de comunicação, foi uma das várias pessoas que se encantaram com a oportunidade. "Imaginava que seria algo mais quadrado quando vi que eram filmes antigos, cinema mudo. Mas os músicos fizeram uma coisa bem moderna. Fiquei dividida entre ver o filme e prestar atenção nos músicos." 

Dúvida bem comum, conforme explicou o pesquisador de cinema Ataídes Braga, que também estava na plateia. "Já tive a oportunidade de assistir muitos filmes com música ao vivo. É comum alguns espectadores ficarem divididos. O bacana é resgatar uma relação diferente entre a imagem e a música." Para Ataídes oportunidades como o Ano da França no Brasil são importante para o enriquecimento cultural de ambos os países. "Sou a favor de que houvesse esse intercâmbio, com essa intensidade, com muitos outros países."

Outra cinéfila que não quis perder a oportunidade foi a psicanalista Maria Tereza Grey. Carioca, em Minas visitando a filha, Maria Tereza contou ser fã do cinema francês. "Achei a proposta muito interessante. Aliás, toda a ideia do Ano da França no Brasil me encanta. A influência francesa na nossa cultura sempre foi forte. E nós temos cada vez mais exportado nossa cultura para eles." 

Os patrocinadores do Ano da França no Brasil (http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/) são: 

Comitê dos patrocinadores franceses:
Accor, Air France, Alstom, Areva, Caixa Seguros, CNP Assurance, Câmara de Comércio França-Brasil, Dassault, DCNS, EADS, GDF SUEZ, Lafarge, PSAPeugeot Citroën, Renault, Saint -Gobain, Safran, Thales, Vallourec.

Patrocinadores brasileiros:

Banco Fidis, Bradesco, BNDES, Caixa Econômica Federal, Centro Cultural Banco do Brasil, Correios, Eletrobrás, Fiat, Gol, Grupo Pão de Açúcar, Infraero, Oi, Petrobras, Santander, Serpro, SESC.

Parceria e realização:
TV5, Ubifrance, Aliança Francesa, Culturesfrance, Republique Française,TV Brasil, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Cultura,Governo Federal do Brasil. 

Assessoria do Ano da França no Brasil: Entrelinhas Comunicação

 

L'Année de la France au Brésil promeut du cinéma et musique live au CineOP

Le ciné-concert « Le rendez-vous du Sam'di Soir » a été présenté dans le Festival de Cinéma de Ouro Preto le 21 juin 

La 4ème édition du Festival de Cinéma de Ouro Preto (CineOP) a dédié la soirée du 21 juin à l 'Année de la France au Brésil. Outre les tables rondes et les exposés, le festival a offert au public l'occasion d'aller au cinéma comme l'on faisait au début du XXème siècle, avec une orchestre.

Le ciné-concert « Le rendez-vous du Sam'di Soir » compta avec la projection de trois classiques court-métrages muets de réalisateurs français que ont été accompagné en live par des musiciens de l'association Double Candence. Céline Benezet, violoniste, Maxime Romain, guitariste e Marco Pereira, pianiste, ont fait l'avant-première mondiale du projet qu'ils ont créé spécialement pour l'Année de la France au Brésil. Les musiciens ont accompagnés l'éxhibition des films « Sur un air de Charleston » (1926), « La Petite Marchande d'allumettes » (1928), de Jean Renoir, et « Entre'acte » (1924), de René Clair. 

A la fin de la présentation, les trois étaient émus par la réaction du public. « On n'attendaient pas cette tendresse », déclara Céline. « Les gens ont beaucoup applaudit. A la fin du premier film, j'étais très ému, j'ai dû faire des efforts pour me concentrer », confessa Maxime, admirateur des musiciens brésilien comme Pixinguinha. Marco, français d'origine portugaise, est l'unique du groupe qui était déjà venu au Brésil. Il a vécu à Rio de Janeiro pour six mois, pendant son master en musique. « Le Brésil est la coqueluche de n'importe quel musicien, la richesse culturelle du pays est indiscutable. Quand j'ai réussi ma bourse, j'ai pensé que ce serait une occasion très singulière. » 

L'attachée de Coopération et Action Culturelle de l'Ambassade de la France, Sylvie Debs, et la directrice de la Cinémathèque Française, Catherine Faudry, étaient présentes à l'événement. Les deux ont reçu, avec les musiciens, une plaque d'hommage, des mains de la coordinatrice générale du CineOP, Raquel Hallak. Raquel expliqua que la participation de l'Année de la France au Brésil dans cet édition de l'événement a été très importante pour l'ouverture d'une plus grande échange du festival avec d'autres pays. « Nous prétendons continuer avec cet ouverture dans les prochaines années », ajouta la coordinatrice. Selon elle, entre les principales préoccupations du festival cet année étaient motiver la préservation et la sauvegarde du cinéma. « Pour cela, 'Le Rendez-vous du Sam'di Soir' se montre parfait, en apportant des anciens pellicules de réalisateurs français avec une lecture moderne. » 

Catherine Faudry, qui était à Ouro Preto justement pour discuter la préservation du cinéma, a bien aimé le ciné-concert. « Je ne connaissais pas les garçons de la Double Cadence et je suis très impressionnée par eux ». Elle a dit que dès le début du programme dans le pays, elle n'arrête pas de recevoir des demandes de producteurs d'événements en demandant des oeuvres de l'archive. « Quand les projets de l'Année de la France au Brésil ont commencé, il y avait beaucoup de demande. Mais maintenant, même après le début des événements, beaucoup de gens cherchent des films pour des nouveaux projets. » 

L'attachée Sylvie Debs fêtait le succès du festival. « Les pellicules choisies sont excellentes, tout aussi comme la performance des musiciens qui comptait avec des improvisations très réussies. J'ai aperçu l'émotion des artistes avec la chaleur du public. » Ethel Braga, étudiante de communication, fût l'une des nombreuses qui se sont enchantés par l'occasion. « J'imaginais que ce serait quelque chose de plus conventionnelle, quand j'ai vu qu'il s'agissait des films anciens, du cinéma muet. Mais les musiciens ont présenté une chose bien contemporaine. J'étais en doute de regarder les films ou de faire attention aux musiciens. » 

C'est une doute très commun, selon explique le chercheur de cinéma Ataídes Braga, qui était aussi dans le public. « C'est normal que certains spectateurs restent en doute. Ce qui est cool c'est retrouver une nouvelle relation entre l'image et la musique .» Selon Ataídes, des occasions telles comme l 'Année de la France au Brésil sont importantes pour l'enrichissement culturel des deux pays. « Je suis pour cet échange, avec cet intensité, avec beaucoup d'autres pays. » 

Une autre cinéphile qui n'a pas voulu rater l'oportunité c'était la psychanalyste Maria Tereza Grey. Née à Rio, à Minas Gerais pour visiter sa fille, Maria Tereza déclara être une admiratrice du cinéma français. « J'ai trouvé la proposition très intéressante. Par ailleurs, toute l'idée de l'Année de la France au Brésil me fascine. L'influence française dans notre culture a toujours été forte. Et nous, nous sommes de plus en plus en train d'exporter notre culture aux françaises. » 

Les mécènes de l´Année de la France au Brésil (http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/) sont: 

Comité des mécènes français:

Accor, Air France, Alstom, Areva, Caixa Seguros, CNP Assurance, Câmara de ComércioFrança-Brasil, Dassault, DCNS, EADS, GDF SUEZ, Lafarge, PSA Peugeot Citroën, Renault, Saint-Gobain, Safran, Thales, Vallourec. 

Comité des mécènes brésiliens:

Banco Fidis, Bradesco, BNDES, Caixa (Econômica Federal), Centro Cultural Banco do Brasil, Correios, Eletrobrás, Fiat, Gol, Grupo Pão de Açúcar, Infraero, Oi, Petrobras, Santander, Serpro, SESC. 

Operateurs et partenaires:

TV5, Ubifrance, Aliança Francesa, Culturesfrance, Republique Française, TVBrasil, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Cultura, GovernoFederal do Brasil. 

L´Année de la France au Brésil: Agence de Presse Entrelinhas Comunicação




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